Desde as reformas promovidas por
Pereira Passos, muitas obras de urbanização
foram feitas no Rio sem o
aval da população. As atuais precisam
ser debatidas. Não será o poder
público que irá tomar a iniciativa de
reabrir as discussões
As cidades são organismos vivos sujeitos a transformações ao longo da
sua história. Esse processo contínuo decorre de ações do poder público e
da iniciativa privada através da ocupação e renovação dos espaços
urbanos. Na maioria das vezes, as propostas de intervenção nas cidades
são precedidas de estudos, pesquisas e diagnósticos para viabilizar sua
implantação. No Rio, podemos citar as aberturas dos túneis Rebouças e
Santa Bárbara como exemplos representativos de intervenções
transformadoras da estrutura urbana da cidade. Existem, também, as
intervenções localizadas para atender, em curto prazo, as necessidades
prementes da vida urbana. O Projeto Rio Cidade, implantado em vários
bairros cariocas durante a década de 1990, pode ser classificado como um
tipo de intervenção localizada. Ele destinava-se a valorizar a
ambiência urbana e a requalificação espacial dos principais eixos
estruturadores do comércio nesses bairros. O emprego compartilhado
dessas duas modalidades de intervenção urbana é perfeitamente compatível
e coerente com a natureza das grandes cidades.
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