domingo, 3 de fevereiro de 2013

A cor - Ugo Giorgetti

Neymar teve um gesto bonito ao acusar de racismo o treinador do Ituano, Roberto Fonseca, na quarta-feira. Não o gesto de acusar, mas o fato de se colocar como negro.

A rigor, do modo como as tonalidades de pele são classificadas através de usos e costumes do povo brasileiro, Neymar não pode ser considerado negro. Faz parte, é claro, daqueles caprichosos cruzamentos que originaram uma nova raça, legítima e inesperada contribuição brasileira para o desenvolvimento da espécie humana, esperança, aliás, pelo seu frescor e sua mistura consentida, de estudiosos de vários matizes, Darcy Ribeiro entre os mais entusiasmados.

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