Neymar teve um gesto bonito ao acusar de racismo o treinador do
Ituano, Roberto Fonseca, na quarta-feira. Não o gesto de acusar, mas o
fato de se colocar como negro.
A rigor, do modo como as tonalidades de pele são classificadas
através de usos e costumes do povo brasileiro, Neymar não pode ser
considerado negro. Faz parte, é claro, daqueles caprichosos cruzamentos
que originaram uma nova raça, legítima e inesperada contribuição
brasileira para o desenvolvimento da espécie humana, esperança, aliás,
pelo seu frescor e sua mistura consentida, de estudiosos de vários
matizes, Darcy Ribeiro entre os mais entusiasmados.
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