quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Antonio Prata - Cliente paulista, garçom carioca

Acostume-se, conterrâneo, com a sua existência plebeia. O garçom carioca não está aí para servi-lo

Veja, aí estão eles, a bailar seu diabólico "pas de deux": sentado, ao fundo do restaurante, o cliente paulista acena, assovia, agita os braços num agônico polichinelo; encostado à parede, marmóreo e impassível, o garçom carioca o ignora com redobrada atenção. O paulista estrebucha: "Amigô?!", "Chefê?!", "Parceirô?!"; o garçom boceja, tira um fiapo do ombro, olha pro lustre.

LEIA AQUI

Nenhum comentário:

Postar um comentário