sábado, 2 de fevereiro de 2013

Cidades sem alvarás - Marcelo Rubens Paiva

Sexta-feira, dia 25, aniversário de São Paulo. A Prefeitura soltou um longo anúncio exaltando as qualidades da cidade. Inseriram, lógico, imagens da vida noturna. Nos telejornais, repórteres nas ruas entrevistaram pessoas na cidade de gastronomia e baladas reconhecidas internacionalmente.

Madrugada de sábado para domingo, mil quilômetros ao sul. Um músico irresponsável com um sinalizador, numa boate sem qualquer segurança, cujo teto rebaixado foi revestido por um material inflamável, de uma cidade cuja prefeitura pelo visto é ineficiente, detona o horror, o absurdo, a revolta, a morte.

E o que aconteceu depois, a perseguição ultraconservadora movida pela resposta imediata, revelou que a irracionalidade não estava apenas dentro da boate coberta pela fumaça tóxica.

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