Sexta-feira, dia 25, aniversário de São Paulo. A Prefeitura soltou um
longo anúncio exaltando as qualidades da cidade. Inseriram, lógico,
imagens da vida noturna. Nos telejornais, repórteres nas ruas
entrevistaram pessoas na cidade de gastronomia e baladas reconhecidas
internacionalmente.
Madrugada de sábado para domingo, mil quilômetros ao sul. Um músico
irresponsável com um sinalizador, numa boate sem qualquer segurança,
cujo teto rebaixado foi revestido por um material inflamável, de uma
cidade cuja prefeitura pelo visto é ineficiente, detona o horror, o
absurdo, a revolta, a morte.
E o que aconteceu depois, a perseguição ultraconservadora movida pela
resposta imediata, revelou que a irracionalidade não estava apenas
dentro da boate coberta pela fumaça tóxica.
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