quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Como íamos ao cinema - EDUARDO LEVY


Clássicos como ‘E o vento levou’, ‘Os dez mandamentos’ e ‘Doutor Jivago’ faturaram muito mais que ‘Avatar’ e ‘Os Vingadores’

Nas últimas duas semanas, devo ter passado quatro meses dentro de aviões. Haja paciência. Pelo menos nossas opções de entretenimento e distração são muitas. As companhias aéreas compram os direitos de reprodução e oferecem dezenas de filmes, shows de tevê e videogames. Eu prefiro me programar. Estudo meu estado físico e mental, considero o tempo de viagem, aonde estou indo e a razão, e essa fórmula complicada define o que vou assistir. Daí basta fazer o download no iPad, conhecido por minha “namorada nada virtual”, Marcelinha salienta quando encaramos um aeroporto. Nesta última, decidi por clássicos: “E o vento levou” (três horas e 53 minutos de duração), “Os dez mandamentos” (três horas e 51 minutos) e “Doutor Jivago” (três horas e 19 minutos), que, vocês podem notar, são bem longos. Essa é a vida de quem faz a ponte aérea Los Angeles-Rio de Janeiro.

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