sábado, 2 de fevereiro de 2013

De oito a oitenta - SÉRGIO MAGALHÃES

Depois de fatos negativos de grande repercussão, leniências dão lugar a alto rigor. Vai-se de proibido a compulsório sem transição

Coerente com a ideia de que a sociedade brasileira trata o improviso com muita consideração, nossas ações ora vão em um sentido, ora pegam sentido em contrário, ambos assumidos com igual ênfase e convicção. Costumamos ver as regras se alterarem de oito a oitenta com grande rapidez e leveza.Talvez esteja nessa nossa característica uma das explicações para o relativo fracasso dos sistemas de planejamento, não apenas os edilícios ou urbanísticos, mas também os econômicos, os políticos e demais. Infelizmente, quase nunca com resultado inócuo.

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