domingo, 17 de fevereiro de 2013

Disco 'Getz/ Gilberto' completa 50 anos e se mantém influente


  • Álbum que reuniu João Gilberto, Stan Getz e Tom Jobim consolidou a bossa nova no mundo, disputando atenções e prêmios com os Beatles
Leonardo Lichote

João, Tom e Getz no primeiro ensaio para o álbum, no Carnegie Hall
Foto: David Drew Zingg / Divulgação
João, Tom e Getz no primeiro ensaio para o álbum, no Carnegie Hall 
RIO - No bilhete, o baixista Tião Neto mandava notícias (“news quentinhas”, como chamou) dos músicos brasileiros em Nova York: “Estamos gravando dia e noite. Eu, por exemplo, gravei para a Verve um LP de b.n. (bossa nova), em companhia de Stan Getz, João Gilberto, Tom Jobim e Milton Banana. Embora minha opinião seja suspeita, acho que o disco vai ser o melhor de b.n. internacional gravado até hoje”. O texto, publicado em 11 de abril de 1963 na coluna “O GLOBO nos discos populares”, deste jornal, fazia referência a “Getz/ Gilberto”, gravado um mês antes e lançado no ano seguinte — Tião não citara a participação de Astrud Gilberto. Mais que uma “opinião suspeita”, o relato atestava a sensibilidade de seu autor em identificar no álbum, gravado há 50 anos, um clássico — desde o lançamento, louvado por músicos de jazz e aclamada pelo público em geral, acumulando Grammys e semanas nas parada de sucessos, mantendo-se influente até hoje.

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