sábado, 2 de fevereiro de 2013

FERIDA QUE NÃO FECHA

Oitenta anos após a ascensão de Hitler, Alemanha revê papel das antigas elites e de Hindenburg

GRAÇA MAGALHÃES-RUETHER
Correspondente em Berlim
ciencia@oglobo.com.br



Museu do Holocausto. Judeus ortodoxos observam bandeiras nazistas Foto: Amir Cohen/Reuters
Museu do Holocausto. Judeus ortodoxos observam bandeiras nazistas Amir Cohen/Reuters
Berlim. Oitenta anos depois, a Alemanha lembra com novas publicações e exposições o início do período mais sombrio de sua História, iniciado no dia 30 de janeiro de 1933, com a ascensão de Adolf Hitler ao poder.

- Nós queremos lembrar, nós não esqueceremos - enfatizou o prefeito de Berlim, Klaus Wowereit, ao abrir um programa de eventos que vão se estender pelo ano inteiro na capital alemã, cujo tema é “a diversidade destruída”.

Em pontos centrais da cidade, como no Portão de Brandemburgo e na Avenida Kurfürstendamm, exposições de fotografia ao ar livre mostram como o tema está onipresente em Berlim. Também é lembrado o 75º aniversário do pogrom, o ataque contra os judeus, que ficou conhecido como “a Noite dos Cristais”, primeira manifestação oficial de ódio coletivo, com prisões, destruição de lojas e assassinato dos integrantes da minoria, no dia 9 de novembro de 1938. As exposições destacam a lista de intelectuais obrigados a deixar a Alemanha, banidos pelos nazistas. Entre eles, o físico Albert Einstein, o dramaturgo Bertolt Brecht e o filósofo Walter Benjamin.

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