Os preços atraem muita emoção quando se mexem. É natural, alguns ganham e
outros perdem. Mas os preços fazem parte do funcionamento das
economias. Há preços dos bens e serviços, mas também do trabalho
(salário), do dinheiro e do tempo (juros), das empresas (ações) e até da
nossa moeda em relação às outras (câmbio). A tentação dos governos é
mantê-los sob mira curta, por diversas razões. Certamente para combater a
inflação e evitar excessos derivados de monopólios, porém, em alguns
casos, para tentar influenciar os rumos da economia.
A questão é que os preços têm um papel público também: eles
sinalizam quando sobra ou falta algo. Afinal, a lei mais conhecida da
economia é a da demanda e oferta, em que os preços sobem quando falta o
produto e caem quando sobra. Um preço subindo pode não ser apenas sinal
de injustiça ou inflação, mas de escassez ou ineficiência que mereça
atenção. A liberdade dos preços traz a transparência necessária para
ajudar na correção de rumos, muitas vezes de forma natural, quando eles
sobem para reduzir o consumo e aumentar a oferta (ou vice-versa).
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