sábado, 9 de fevereiro de 2013

Na Berlinale - LUIZ CARLOS MERTEN

Em Berlim, três filmes medianos, um deles é de Gus Van Sant, captam o mal-estar contemporâneo


LUIZ CARLOS MERTEN , ENVIADO ESPECIAL / BERLIM

E a neve cobriu a cidade de branco. Agora, sim, a 63.ª Berlinale começou de verdade - com muito frio, mas, por enquanto, uma seleção que parece indecisa, com exceção do suntuoso The Grandmaster, de Wong Kar-wai, na abertura, na quinta-feira. Já foram exibidos três concorrentes, e mais parecem filmes médios, a despeito de integrarem a programação de um dos maiores eventos de cinema do mundo.

O austríaco Ulrich Seidl mostrou Hope, que integra a trilogia Paradise, com a qual, ao contrário da indicação de um possível paraíso na Terra, o diretor parece mais interessado em desvendar o horror do mundo. O que se passa com esses austríacos? Michael Haneke é outro misantropo, que não acredita muito no humano - embora diga o contrário -, mas pelo menos filma um pouco melhor em Amor, que está lhe valendo verdadeira consagração internacional.

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