sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O CINEMA COMO ARMA CONTRA A EVASÃO ESCOLAR NA AMÉRICA

RIO - Testada com sucesso em produções sobre grandes metrópoles (“Paris, te amo”) ou sobre causas políticas (“11 de setembro”), a moda dos longas-metragens temáticos em episódios, sempre dirigidos por um contingente multinacional de realizadores, vai ganhar um reforço latino-americano numa cruzada audiovisual contra a evasão escolar. Eryk Rocha, realizador de filmes premiados como “Transeunte” (2010), é até agora o único brasileiro já anunciado para o coletivo de dez cineastas reunido para rodar um filme em segmentos sobre o calcanhar de aquiles da educação no continente. Já em andamento, previsto para ser lançado no segundo semestre em um dos principais festivais da Europa (Veneza é a pedida principal), o filme, ainda sem título, junta Eryk a diretores como a mexicana Mariana Chenillo (“Cinco dias sem Nora”), o argentino Pablo Fendrik (“La sangue brota”) e o colombiano Carlos Gaviria (“Retratos em um mar de mentiras”). Ele integra o projeto humanitário Graduate XXI, fomentado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), tendo como fim servir como campanha publicitária (sem fim lucrativos), com roupagem de experimentação estética, para a luta contra o analfabetismo e sucateamento das escolas. Os outros seis nomes serão anunciados nos próximos meses, sendo que os produtores, ligados ao BID, asseguram espaço para mais um representante do cinema brasileiro, cujo nome ainda é mantida em sigilo. “Igor”, o trecho com cerca de dez minutos dirigido por Eryk, foi rodado no Morro dos Prazeres, em Santa Teresa, e já está em finalização.

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