sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O que o Senado quer - Luiz Garcia

Todo colegiado, ou quase todo, alimenta o vício do coleguismo em graus variados. É uma consequência, dizem os observadores benevolentes, da convivência diária. Já os pessimistas definem o fenômeno como uma espécie de pacto de proteção mútua.
Quem quiser que escolha a sua definição do fenômeno. Ele acaba de ocorrer no Senado Federal, que reconduziu à sua presidência, por voto secreto (o que pode, quem sabe, ajudar a explicar o fenômeno), o político alagoano Renan Calheiros, do PMDB.
Se alguém na plateia já esqueceu - o que, no Senado é absolutamente impossível que tenha acontecido -, o político alagoano, cinco anos atrás, o que não é tempo suficiente para apagar a memória dos senadores, foi forçado a renunciar ao cargo debaixo de uma desmoralizante acusação, nunca desmentida.

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