sábado, 2 de fevereiro de 2013

PERFIL: Carlos Henrique Escobar

A transparência de um REVOLUCIONÁRIO

Um dos intelectuais mais provocativos do Brasil nos anos 1960 e 70, o filósofo, dramaturgo e professor Carlos Henrique Escobar, hoje radicado em Portugal, ressurge no documentário ‘Os dias com ele’, premiado na recém-encerrada Mostra de Cinema de Tiradentes

Rodrigo Fonseca 

Carlos Henrique Escobar. Aos 79 anos, filósofo é homenageado com documentário
Foto: Divulgação
Carlos Henrique Escobar. Aos 79 anos, filósofo é homenageado com documentário Divulgação
RIO - Corre pelo campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) da Praia Vermelha um folclore de que toda uma ninhada de gatos abandonada lá, pelos corredores da Escola de Comunicação (ECO), hoje mora em Aveiro, Portugal, no apartamento do professor (hoje aposentado) Carlos Henrique Escobar. Pode ser que o bichano felpudo refestelado em seu colo numa sequência do documentário “Os dias com ele” — eleito melhor filme na 16ª Mostra de Cinema de Tiradentes, semana passada, em Minas Gerais — seja um dos felinos da ECO. Mas nada assegura. Sabe-se apenas que todo mundo que fala sobre Escobar, seja de sua trajetória polêmica como filósofo de orientação antistalinista, seja de sua carreira premiada como dramaturgo, ou mesmo de sua experiência como pai (por vezes ausente), traz seus gatos à tona — talvez por ele mesmo frisar sua devoção pela espécie.
“Quero ser enterrado num cemitério de animais”, diz o pensador paulistano, hoje com 79 anos, numa cena de “Os dias com ele”, dirigido por sua filha Maria Clara Escobar, 24.

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