O que são essas viroses contemporâneas que, de tão banais, trazem em seu bojo toda a melancolia do tempo vivente e toda a carga da Grécia antiga?
Meu pescoço dói e inalo a mistura de salicilato de
metila, cânfora, mentol e essência de terebintina que me levam a ouvir
os sinos de outrora em ásperas e venenosas atualizações. Carnaval
chinês. Rock episcopal. O mal. O remédio não vem em software. Não há
posição confortável para a cabeça que repousa sobre travesseiros que um
dia foram de penas de ganso e, hoje, não passam de foles sem vento e sem
música. Esse é o meu leito. Vida e morte.
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