Os recentes
incidentes envolvendo a visita ao Brasil da blogueira cubana Yoani
Sánchez, hostilizada por turbas agressivas da "Solidariedade com Cuba",
foram também uma oportunidade perdida para debater o argumento de que a
ditadura "de esquerda" seria o inevitável preço a pagar pelos grandes
"avanços sociais".
É comum escutarmos que as restrições à liberdade de expressão e
de imprensa, a ausência de eleições livres, de pluralismo político ou de
alternância no poder, passado mais de meio século da revolução cubana,
se justificam por suas conquistas na educação e na saúde e pela ausência
de fome e miséria absoluta na ilha. O argumento jamais se sustentou na
comparação com outra revolução que a precedeu em 11 anos: a da Costa
Rica, de 1948, que obteve notáveis avanços em educação e saúde e
garantiu um padrão de vida muito mais elevado, sem o sacrifício das
liberdades, do pluralismo, do respeito aos direitos humanos e de um
Judiciário independente.
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