domingo, 14 de abril de 2013

Aquele Joãozito - Humberto Werneck

HUMBERTO WERNECK - O Estado de S.Paulo
 
 
Um ano depois da morte do filho famoso, lá fui eu conhecer dona Chiquita, numa casa na Pampulha, em Belo Horizonte. Quando saí, horas depois, tratei de reter no papel um pouco do que me contara a mãe do Joãozito, quer dizer, João Guimarães Rosa, naquela tarde de 1968. Queixava-se da memória fraca - e no minuto seguinte se desmentia:

"Joãozito pegava o jornal e ficava perguntando ao pai o nome das letras. Ou os números pintados nos trens que passavam. O Florduardo achava uma graça, comprou lápis de cor e papel, fez assinatura do almanaque Tico-Tico. Quando abrimos os olhos, o Joãozito estava lendo e dando notícia de tudo. Tinha só 4 anos, um fenômeno."

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